Por Adelmir Barbosa
" Seus cabelos branquinhos reluziam ao sol da tarde após a aula, quando ela, calmamente, distribuia a famosa 'SOPA DA MADRE' aos alunos que retornavam para casa e a todo o povo que, como já era costume, vinha com seus depósitos, buscar um pouco para levar para casa. Fazia isso com grande prazer, embora soubesse que não podia resolver o problema. Pelo menos estava tentando e morreria tentando. E, certamente, se lhe fossem dadas condições, ela resolveria o problema da pobreza.
Seu andar lento, sua voz sempre baixinha eram apenas alguns pequenos traços de sua bondade; se levarmos em consideração tantos atributos presentes em uma só pessoa. A graça de Deus e de Maria certamente foram sua fortaleza inabalável, para o cumprimento tão evidente e tão paupável de uma missão de verdadeira Caridade. Toda uma vida doada aos pobres. O Crato chora a sua ausêcia, mas nem uma alma chorará mais que o povo que foi seu filho. O povo que durante muitos anos recebeu o seu carinho, a sua bondade e a sua caridade. Que Maria seja sua anfitriã na sua nova morada na casa de Deus e que um dia tenhamos a graça de nos encontrarmos".
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